Com o aumento da expectativa de vida estamos observando que mesmo a população brasileira, sempre considerada jovem, está amadurecendo. Para fins de classificação estatística, considera-se integrante da “terceira idade” a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos. Em 10 anos, houve um aumento de 17% no número de pessoas nesta faixa etária no Brasil (dados do Censo de 2000), e espera-se que em 2020 serão 30 milhões de brasileiros com idade igual ou superior a 60 anos.

Os resultados destas mudanças se refletem no aumento de doenças relacionadas à idade, entre elas o câncer. Os processos do envelhecimento alteram a suscetibilidade ao câncer, além de afetar as respostas e reações do organismo à doença e ao tratamento. A Medicina, e em especial a especialidade da Oncologia, estão procurando conhecer quais as diferenças e como melhor tratar os pacientes idosos portadores de câncer. De uma maneira geral, é reconhecido que os pacientes idosos recebem tratamentos menos intensivos que os mais jovens. Entretanto, estão surgindo evidências que favorecem o tratamento pleno de pacientes oncológicos acima de 65 anos, desde que não apresentem outras condições adversas de saúde.

Na determinação da escolha do tratamento, é extremamente importante levar em consideração o grau de independência do idoso, socioeconômica, funcional, neurológica, e também emocional. A idade certamente não é a única consideração, e nem mesmo a mais importante, na escolha do tratamento oncológico.

Para quem ainda não alcançou a terceira idade, e deseja vivê-la em toda a sua plenitude, deve adotar atitudes preventivas: exercícios físicos, dieta equilibrada e manter uma mente jovem, alegre e saudável.

Fonte: Dr. Antonio Fabiano Ferreira – Oncologista da Oncosinos

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