A primeira vitória no tratamento do câncer de mama ocorreu no final do século XIX, com a introdução da cirurgia de retirada total da mama, a mastectomia radical. A evolução das técnicas cirúrgicas permitiu o desenvolvimento de cirurgias menos mutiladoras e agressivas, com igual eficácia. Entretanto, existe um limite no potencial de cura do tratamento exclusivamente cirúrgico, independente do tipo de cirurgia.

No final da década de 60 foi observado, pela primeira vez, que a aplicação de quimioterapia após a cirurgia aumenta as taxas de cura. Desde então a quimioterapia passou por grandes modificações, pois novos medicamentos surgiram, trazendo novas perspectivas de tratamento.

Atualmente, são utilizadas medicações projetadas para atingir alvos mais específicos da célula tumoral – os chamados anticorpos monoclonais, que ocasionam menos efeitos colaterais. O tratamento moderno consiste na combinação destas várias linhas de tratamento: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, anticorpos monoclonais e imunoterapia sempre que necessário, garantindo opções de tratamento individualizadas.

O próximo passo, que já está em andamento nos laboratórios de pesquisa, será a avaliação genética do tipo de tumor de cada paciente, identificando fatores essenciais para determinar tratamentos ainda mais eficazes, com redução na toxicidade e maiores taxas de cura. Desta maneira, os melhores resultados são fruto de um atendimento integrado, com a participação do oncologista, mastologista e radioterapeuta, nas tomadas de decisões. E o remédio mais antigo continua sendo o mais importante, aliado a todas as inovações tecnológicas: a opção de contar com um médico de sua confiança.

Fonte: Dra. Daniela Lessa – Oncologista da Oncosinos

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